O Mercado Livre anunciou a expansão de seu programa de recuperação de resíduos eletrônicos. O projeto, que antes era utilizado apenas para vendas diretas da plataforma, foi ampliado para os vendedores do marketplace. A expectativa é que a iniciativa englobe mais categorias da plataforma até o final do ano.
O programa de logística reversa permite ao Mercado Livre, caso o produto não possa voltar para a prateleira, fazer a destinação correta do material e reaproveitar os componentes eletrônicos. Estes elementos que possuem as devidas condições são reaproveitados pela cadeia produtiva na forma de matéria-prima.
“Além de otimizar custos para tornar projetos como esses viáveis e sustentáveis no longo prazo, geramos renda extra aos vendedores, sobretudo os de médio e pequeno portes, que reduzem custos operacionais provenientes da devolução de mercadorias”, explica Fábio Escaleira, gerente sênior de Operações do Mercado Livre e líder do projeto.
Inclusão de vendedores
A adesão dos vendedores do marketplace aos serviços de logística reversa, aumenta o potencial de reaproveitamento de produtos para 40% do volume total de itens trocado no Brasil. “Os demais itens devolvidos que apresentam algum tipo de problema e não podem ser revendidos são diretamente enviados para a nossa rede de parceiros para aproveitamento ou reciclagem”, completou Fábio.
Atualmente, o projeto atende os 9 centros de distribuição do Mercado Livre no Brasil. A partir da implantação de duas unidades, em São Paulo e Minas Gerais, cerca de 70 funcionários avaliam o que pode ser reaproveitado ou reciclado. Criado no Brasil, o projeto foi exportado para outras operações do Mercado Livre em países como México, Argentina e Chile, seguindo os princípios de sustentabilidade da companhia.